Paralisia Cerebral
Paralisia Cerebral
Paralisia Cerebral (PC), é a deficiência mais comum na infância, sendo caracterizada por lesões permanentes no cérebro imaturo (até 1 ou 2 anos de idade) que causam um distúrbio motor.
Histórico
Desde a descrição inicial de Little em 1861, reconhece-se que paralisia cerebral, ou simplesmente PC, é um distúrbio persistente, mas variável, do movimento e da postura, que surge nos primeiros anos de vida, decorrente de uma doença não progressiva, e que persiste pela vida toda. Little relacionou partos difíceis, prematuridade, asfixia neonatal com o desenvolvimento de condições físicas e mentais da criança, especialmente em relação à deformidades. Recebendo o nome de “Doença de Little”.
Dr. Little diz que apesar de não ter encontrado referência prévia na literatura médica, encontrou em Shakespeare a relação de deformidade física à prematuridade quando remete à descrição física de Ricardo III, citando frases como “enviado antes de seu tempo”.
A partir do Simpósio de Oxford (1959), a Paralisia Cerebral passou a ser conceituada como uma encefalopatia crônica não evolutiva da infância.
Você sabia que o termo Paralisia Cerebral foi ressaltado por Freud? O psicanalista se debruçou a estudar as paralisias e utilizou pela primeira vez o termo Paralisia Cerebral Infantil. Posteriormente, o termo Infantil caiu em desuso, prevalecendo apenas PC.
Introdução
A paralisia cerebral é um distúrbio do desenvolvimento do movimento e da postura que está frequentemente associado a comorbidades. Embora haja pouco avanço em tratamentos da lesão cerebral, existem muitas áreas nas quais os profissionais de saúde podem mudar a história natural da qualidade de vida das crianças com esta condição.
A lesão cerebral não é progressiva, ou seja, não piora com o tempo. Entretanto, as repercussões motoras são progressivas e mudam os desafios e os tratamentos à medida que a criança cresce.
A identificação precoce é fundamental no tratamento da paralisia cerebral e espera-se que permita o acesso mais precoce a intervenções positivas.
Os desafios mais comuns no tratamento da paralisia cerebral incluem espasticidade e distonia, tratamento da dor, vigilância do quadril, sono e alimentação, deglutição e nutrição.
A estrutura das Palavra Favoritas (funcionalidade, família, saúde, diversão, amigos e futuro), fornece um guia para o desenvolvimento de objetivos compartilhados com as famílias no tratamento da paralisia cerebral.