Tratamentos

Correção de deformidades em joelhos na paralisia cerebral

O acometimento dos joelhos na criança com paralisia cerebral é muito comum.

O distúrbio de braço de alavanca, a pobre seletividade (capacidade de coordenar o movimento), fraqueza muscular e a espasticidade (hipertonia) da musculatura posterior da coxa determina o surgimento de deformidades em flexão do joelho

Correção de deformidades em joelhos na paralisia cerebral

O acometimento dos joelhos na criança com paralisia cerebral é muito comum.

O distúrbio de braço de alavanca, a pobre seletividade (capacidade de coordenar o movimento), fraqueza muscular e a espasticidade (hipertonia) da musculatura posterior da coxa determina o surgimento de deformidades em flexão do joelho.

Chamamos de joelho flexo, a incapacidade de extensão completa dos joelhos.

Caminhar com joelhos fletidos torna-se muito difícil, uma vez que o quadríceps (músculo da frente da coxa) entra em fadiga precoce e com isso, observamos o progressivo agachamento da criança e a consequente incapacidade para locomoção.

A longo prazo, a deformidade em flexão dos joelhos vai determinar sobrecarga do quadríceps (músculo da frente da coxa e assim, haverá uma sobrecarga mecânica com desenvolvimento de dor no polo inferior da patela e, em casos não tratados, até fratura por estresse do polo inferior da patela.

O uso de gesso seriado para corrigir a flexão estruturada do joelho em crianças com paralisia cerebral é uma intervenção terapêutica valiosa. 

A flexão estruturada do joelho, comum nesse contexto, pode impactar a postura e a marcha, prejudicando a mobilidade e a funcionalidade da criança.

O procedimento envolve a aplicação sequencial de gessos ao redor da perna e joelho da criança, com o objetivo de promover o alinhamento adequado da articulação. 

A escolha do gesso seriado é frequentemente baseada em uma avaliação cuidadosa do ortopedista pediátrico, levando em consideração a gravidade da flexão do joelho, a idade da criança e outros fatores individuais. 

O gesso é moldado de forma a realizar gradualmente a correção da posição do joelho, permitindo que o ortopedista ajuste a intervenção conforme necessário durante o processo.

TRATAMENTO CIRÚRGICO PARA FLEXO DE JOELHOS

Há varias possibilidades cirúrgicas a depender da idade e do grau de deformidade em flexo dos joelhos.

O crescimento guiado, ou hemiepifisiodese anterior dos joelhos é uma técnica recente, que tem mostrado bons resultados e pode ser considerada como uma cirurgia menos invasiva e em muitos casos evita que cirurgias maiores sejam necessárias.

A osteotomia extensora dos joelhos e abaixamento patelar também são uma boa possibilidade, principalmente em adolescentes e adultos com paralisia cerebral que não podem mais se beneficiar da cirurgia de crescimento guiado (hemiepifisiodese).

A correção cirúrgica de joelhos valgos (em X) em pacientes com paralisia cerebral é uma intervenção voltada para realinhar os membros inferiores, reduzir a sobrecarga e dor dos joelhos.

Durante o procedimento, eu busco trabalhar para corrigir a angulação dos joelhos, promovendo uma distribuição de peso mais equilibrada. A cirurgia busca melhorar a estabilidade, prevenir contraturas e contribuir para um padrão de marcha mais eficiente.

Chamamos de joelho flexo, a incapacidade de extensão completa dos joelhos.

Caminhar com joelhos fletidos torna-se muito difícil, uma vez que o quadríceps (músculo da frente da coxa) entra em fadiga precoce e com isso, observamos o progressivo agachamento da criança e a consequente incapacidade para locomoção.

A longo prazo, a deformidade em flexão dos joelhos vai determinar sobrecarga do quadríceps (músculo da frente da coxa e assim, haverá uma sobrecarga mecânica com desenvolvimento de dor no polo inferior da patela e, em casos não tratados, até fratura por estresse do polo inferior da patela.

O uso de gesso seriado para corrigir a flexão estruturada do joelho em crianças com paralisia cerebral é uma intervenção terapêutica valiosa. 

A flexão estruturada do joelho, comum nesse contexto, pode impactar a postura e a marcha, prejudicando a mobilidade e a funcionalidade da criança.

O procedimento envolve a aplicação sequencial de gessos ao redor da perna e joelho da criança, com o objetivo de promover o alinhamento adequado da articulação. 

A escolha do gesso seriado é frequentemente baseada em uma avaliação cuidadosa do ortopedista pediátrico, levando em consideração a gravidade da flexão do joelho, a idade da criança e outros fatores individuais. 

O gesso é moldado de forma a realizar gradualmente a correção da posição do joelho, permitindo que o ortopedista ajuste a intervenção conforme necessário durante o processo.

TRATAMENTO CIRÚRGICO PARA FLEXO DE JOELHOS

Há varias possibilidades cirúrgicas a depender da idade e do grau de deformidade em flexo dos joelhos.

O crescimento guiado, ou hemiepifisiodese anterior dos joelhos é uma técnica recente, que tem mostrado bons resultados e pode ser considerada como uma cirurgia menos invasiva e em muitos casos evita que cirurgias maiores sejam necessárias.

COLOCAR FOTO DA HEMIEPIFISIODESE ANTERIOR DO JOELHO

A osteotomia extensora dos joelhos e abaixamento patelar também são uma boa possibilidade, principalmente em adolescentes e adultos com paralisia cerebral que não podem mais se beneficiar da cirurgia de crescimento guiado (hemiepifisiodese).

COLOCAR FOTO DA EXTENSORA

A correção cirúrgica de joelhos valgos (em X) em pacientes com paralisia cerebral é uma intervenção voltada para realinhar os membros inferiores, reduzir a sobrecarga e dor dos joelhos.

Durante o procedimento, eu busco trabalhar para corrigir a angulação dos joelhos, promovendo uma distribuição de peso mais equilibrada. A cirurgia busca melhorar a estabilidade, prevenir contraturas e contribuir para um padrão de marcha mais eficiente.

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